sábado, 7 de fevereiro de 2015

Quando não já nos resta nada
É o sol que nos aquece
Nem as palavras vibram como antes
Só o som da floresta 

Sinto a brisa pra me fazer sorrir
As ondas a me embalar
O silêncio da floresta
O entardecer que me entristece

Quando não se ter 'sperança
De uma manhã mais florida
Ouvir o canto dos pássaros 
Ou a floresta se cala

Quando não sou eu que fala
Nem sei se sou eu ou já fui eu
Vejo -te em meu pensar
Vens em meus braços me amar

Inês de Araújo Porpino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário