quarta-feira, 29 de abril de 2015

Em desejos acordei 
nem era sono era apenas sonhos 
de quem ama e sofre 

não era bem um sonho nem era você
nem sua boca acordei nem lembro
era um desejo de está em sua cama
acordar com você em teus braços 

ou nem era um desejo era apenas 
um pensamento que longe passou como o vento
ou uma ilusão 
ou um pesadelo 

desejo inexistente 
com uma pessoa ausente 
num sonho irreal

Inês de Araújo Porpino.




O silêncio me diz às vezes que tenho que falar
mais mas peço  licença 

esse silêncio me faz bem 
não tenho que me expor para falar
tudo ele tem seu tempo e dar as respostas dentro do prazo

gosto dele
não gasto cordas vocais
muitas vezes é bom silenciar

evita transtornos explicações desnecessárias
o sofrimento gosta do silêncio 

pode acumular mil palavras 
para um dia quem sabe explodir
e sair voando quebrando um silêncio a fora

meu silêncio mando eu ninguém interfere 
guardo meus segredos minhas paixões
ou quem sabe rancores 

meus sofrimentos

INES DE ARAÚJO PORPINO.


Nunca quis te amar
não quis mais aconteceu
hoje vivo triste a sonhar
não tenho em quem pensar

meus dias foram passando
minha horas também
tenho insônia todos os dias
em ti fico lembrando

parece que foi ontem
muitos dias já se passaram
hoje vivo amargurada 
muitas assim te amaram

Inês de Araújo Porpino

És responsável pela minha inspiração 
pelos meus poemas
também pelos estrofes e versos

és responsável pelos meus batimentos cardíacos 
meu pulsar também meus arrepios

também pelo brilho de meus olhos
e meu sorriso estampado com jeito de felicidades

és tu quem comanda meus pensamentos
meus passos meu destino

pois ele te acompanha como a sombra
ainda és tu que causa minha insônia 
e desejos, suores e inquietações 

Inês de Araújo Porpino.
Foto Paula Saraiva Costa.


Em desejos acordei 
nem era sono era apenas sonhos 
de quem ama e sofre 

não era bem um sonho nem era você
nem sua boca acordei nem lembro
era um desejo de está em sua cama
acordar com você em teus braços 

ou nem era um desejo era apenas 
um pensamento que longe passou como o vento
ou uma ilusão 
ou um pesadelo 

desejo inexistente 
com uma pessoa ausente 
num sonho irreal

Inês de Araújo Porpino.




O silêncio me diz às vezes que tenho que falar
mais mas peço  licença 

esse silêncio me faz bem 
não tenho que me expor para falar
tudo ele tem seu tempo e dar as respostas dentro do prazo

gosto dele
não gasto cordas vocais
muitas vezes é bom silenciar

evita transtornos explicações desnecessárias
o sofrimento gosta do silêncio 

pode acumular mil palavras 
para um dia quem sabe explodir
e sair voando quebrando um silêncio a fora

meu silêncio mando eu ninguém interfere 
guardo meus segredos minhas paixões
ou quem sabe rancores 

meus sofrimentos

INES DE ARAÚJO PORPINO.




domingo, 5 de abril de 2015

Podia ser uma promessa 
uma explosão de desejos ou uma dança romântica
um jeito de estar comigo de falar

uma fala de improviso um gemido incontido
um beijo roubado um toque 
estamos em sintonia nossos corpos a adentrarem-se

esquecidos de todos só nosso espaço
um arrepio de te ver assim quase nua
ou um alívio de não sair de seu lado 

puder está matando minha saudade 
te beijar sem cessar dormir ali mesmo

podia ser uma uma força da natureza 
uma chuva para eu que me agarre em você 
e ficasse para sempre

para sempre te amar

Inês de Araújo Porpino.


São essas saudades que me leva  até você
que me prende e me deixa mais apaixonada
flores machucadas lençóis amarrotados 

tudo tudo quase morta de saudades não sei não me dei por vencida
aquele choro desesperado lágrimas descendo no rosto
ah...só você poderia aliviar segurar-me e beijar-me

amanhã um novo amanhecer a despertar-me 
e um novo corpo de mulher sedento de amor renascerá
será um começo de um grande amor ou de uma grande amizade

onde está a saudade seu corpo lindo quero abraçar-te 

e morrer
morrer de amor

Inês de Araújo Porpino.



Chega noite de lua chega minha paixão por você
meus desejos de ficar perto 
falar da lua é como falar do meu encanto pela a natureza

todas são fases são luas mas, adoro lua cheia
lá no canto de meu quarto lembro de você calada fico
meu viver és tu lua de outono
quero sempre bem junto de ti ficar 

venha me ver junto de meu amor 
banhar meu corpo com seu brilho e deixar ficarmos na praia
dormir na areia até você ir embora. 

Inês de Araújo Porpino.

Sou como uma saudade
um anjo 
uma música 

apenas se ouve não se toca
se sente 
fica lá quieta

não faz perguntas nem cobranças
que te segue e dar carinho
sem malícias sem rancores

um anjo que te proteje
te dar calor alegria prazer
rosas delicadezas
amparo

sou teu anjo da guarda imaculado puro,sincero
não me toca mais sabes que eu existo sente
chora em meu ombro 
reclama dança canta ama

ninguém a vê 
ninguém a toca 
mais sou tua adoração

teu anjo
meu anjo 
nosso anjo

Inês de Araújo Porpino 
Foto Paula Saraiva Costa.




Chega bem de mansinho 
vem logo iluminando todo o universo
linda majestosa e toda branca

parece falar comigo me dizer de teu carinho
adoro te esperar na praia
parece ficar mais linda 
mais clara

com seu jeito romântica
bem pura singela sinto tua falta 
quando passa de visita aqui
trás brilho para nós fico mais apaixonada

e assim te sinto tão amada 
sinto-me flutuar em teus braços 
toda branca toda lua

Inês de Araújo Porpino.
Foto:Paula Sariva Costa.

Decifra-me

quero toda sua atenção
quero seu carinho 
sou aquela que você procura
sou toda sua

gosto de mistérios
de correr na chuva em noite de lua
às vezes sou malícia
posso ser vulcão 

também magia 
meu corpo pede você 

pode me decifrar. 

Inês de Araújo Porpino.
Foto:Paula Saraiva Costa.


Sozinha em meu quarto 
escrevo e leio poemas de amor

ao som da chuva ouço seus gemidos
sinto suas mãos 
me acariciando

sinto arrepios 
imaginando nós dois
o sabor de seu beijo
um toque de seu corpo no meu

imagino-me na chuva 
rolando no chão com você 
amo por telepatia viajo chego até você

são meus sonhos apenas
assim distante fico miro você 
contemplo apenas
amo amo-te

Inês de Araújo Porpino.


Estou assim meio que carente
meio abandonada 
meio aflita sem você
estou sem seu carinho sem seu abraço
sem seu toque sem seu beijo

ando triste dispersa 
perdida sem meu eu sem você
não sei onde estou 
com quem estou para onde vou

não penso em nada 
apenas sigo por caminhos tortuosos 
sem ninguém sem luz
sem paz

Inês de Araújo Porpino.
Foto:Paula Saraiva Costa.