sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sonhos sonhos meus que me deixam tão carinhosa
percorre todo o meu corpo e explode meu coração 
enche de paixão tudo em mim reflete vejo teus olhos
reflete sua imagem e no meu silêncio uma inspiração!

Inês De Araújo Porpino.
Foto:Paula Saraiva Costa.

Perdão por eu te amar tanto
Me sinto egoísta por não de deixar livre
Apenas amo

Te dou todo carinho do mundo toda afeição
Mais às vezes te prendo com amarras fortes
Me sinto intolerante 
Apenas amo

Te dou meu corpo minha boca até meus olhos
Mais porque te amo apenas amo
às vezes me pergunto porque tudo me chega tão difícil

talvez porque meus sonhos estão cansados ou se esgotaram
escaparam perderam-se no tempo.

Inês de Araújo Porpino.
Foto:Paula Saraiva Costa.



Olho e vejo como te amo
amo quando tu falas comigo amo teus olhos
eles que me entendem

Amo quando tu me beijas sou sol que te aquece 
às vezes brasa que te queima mais posso ser árvore 
com folhas te protejo

Amo quando me tocas subo aos montes chego aos vales
E assim levitando chego ao céu vejo-te

Amo quando penso em tu sinto saudades renasço 
Afogo-me nos desejos 

Inês de Araújo Porpino.





No dia que você partiu chorei
não sei porque não despediu-se de mim
Era uma tarde de inverno chovia

Senti tua falta seu cheiro seu toque
sua presença contínua ficou em minha cama
meu corpo acostumou ao teu
Meus desejos meus carinhos também 

Ninguém sabe fazer como você
só você conhece meus caminhos do prazer
Sua ausência dói amor vejo sua sombra na minha 

Aqui estou sempre a te esperar ou quem sabe 
não tenha tempo para outra conquista.

Inês de Araújo Porpino.
23-02-2015.


Esse ser mulher



És linda apaixonada exuberante ás vezes uma fera
Teu jeito meigo de mansinha vem chegando
Toda talentosa ditosa de uma simplicidade sem igual

Sabe o que quer desde do prazer 
Adoro estar apaixonada sempre conquistando 
Toma decisões sérias usa argumentações em suas defesas

Deixa seu perfume por onde passa deixa suas marcas
de saudades de ternura de prazer de ousadia
Tem garras quando usa fere e às vezes fica ferida

Sabe de teus segredos tem mel parece abelha
Quando quer és feminina ou linda mulher és criação
És brisa és sol incendeia és lua és primavera és flor

Menina ou mulher conquista a todos com sua doçura.

Inês de Araújo Porpino.


São nuvens que passam sendo levadas pelo o vento
são nossos corpos em sintonia nesse embalo
Vejo-te nessa brisa do mar chegando perto de mim

Ainda não chegou a noite mais te espero
Quero-te aqui hoje amanhã ou depois de amanhã

São nuvens brancas ou carregadas de chuvas
assim fico presa em teu corpo esperando o inverno
à primavera nem chegou mais vejo flores em meu jardim

Estou bem aqui vendo o céu todo cheio de nuvens 
são elas que me trazem tu até aqui

e isso me leva a escrevo meus poemas penso em ti não quero esgotar minha 
inspiração fico nua sem ti vejo as nuvens apressuradas carregadas de chuva
Lembro de ti

Inês de Araújo Porpino.


Às vezes é preciso ficar sentada olhando o mar
Conversando vendo suas ondas
me sinto perto de Deus
me sinto mais perto de você

São lembranças que me trazem quase sempre quando fico aqui
conto a ele meus segredos meus sofrimentos minhas angústias 
sinto-me sendo levada por ondas abraçada 
viajo marejo durmo pois é você que eu amo

Me deixa bem leve sem ansiedades sem tormentos
adoro o mar com seus mistérios me deixa também assim
Ondas vão ondas vem assim meu corpo no seu
Assim passam meus dias sem você fico no mar a sua espera

mais até quando espero, espero por você 
aqui no mar olhando suas ondas deixando minhas mágoas

Inês de Araújo Porpino.


A minha vontade era de sair por aí
sem pressa para voltar sem hora marcada
Nem relógio levaria

Sentirá ele tanta falta ou será que nem sentiria saudades?
Sinto-me tão longe mais que devo fazer fugir
se voltar não marcar horas
assim saberia até quando chegaria sua resistência no amor

Minha  vontade era não mais voltar 
Ou se voltar me transformar em outra mulher
renovada cheia de truques de malícias de charme

Será fantasias ou apenas realidade sou mulher sou fêmea
sou vulcão 

Inês de Araújo Porpino.


Encontrei tudo que deixaste espalhado pela a casa
ja não reconheci mais não lembrava teus abraços 

São só lembranças de um passado que ficou muito distante
mais agora veio renasceu através de teu cheiro

Veio com o vento ou com a brisa deixando seu perfume
parecia como era antes com aquele teu jeito de bom moço
não me enfeitiças mais apenas me dar pena de não ter saudades

Foi toda uma vida um passado desfeito desiludido 

melhor não lembrar não machucar de novo
não fico mais presa a esse passado, passado que só trás dor
recordações amargas tristezas momentos dolorosas

Inês de Araújo Porpino.

Escute minha respiração
encoste meu rosto no seu

meu coração acelera
meu pulso se perde

minha boca fica seca
Veja meus olhos amor
como brilham

meus dedos suados
em deslize em seu corpo

minha voz rouca 
suor em  meu corpo 
caem

minhas mãos trêmulas
te tatuando seu corpo

me perco no caminho
minhas lágrimas descem

estou sozinha amor

Inês de Araújo Porpino.


Se nossos olhos enxergassem nossas almas
Em vez de ver só a beleza física...
Enxergariam quão belo que existe no interior das pessoas!

Inês de Araújo Porpino.

Em noites claras consigo ver teus olhos
Nas noites escuras entre mil estrelas vejo-te
És tu a estrela mais brilhante

Entre meus dedos sinto-te espraiando-se em meu corpo
Sua ternura em teu rosto iluminando todo o universo
Era tu a luz a mais linda de todas

parecia uma estrela polar 
e eu me segurava em teus ombros deixando seu corpo no meu
tanta ternura amor, teus lábios copiavam meus poemas

E tu descia sobre as estrelas como se fosse a mais linda
ditosa de carinhos que chegava iluminando o seu corpo de deusa 
de deusa da luz

Inês de Araújo Porpino.

Sou flor perfumada macia meiga
Deixo perfume no ar nas mãos de quem me toca
Sou várias cores e também tenho vários nomes

às vezes alegre às vezes triste sempre linda

aprecio água carinho sol luz
gosto de afagos

fico feliz quando faço alguém feliz
quando ferida me desmancho em tristeza
choro

entro nos lugares todos se sentem felizes com minha presença
irradio alegrias nos rostos

marco presença nas festas de cerimônias
mais não vivo muita tempo só quem me teve vai lembrar sempre do momento
que esteve comigo

quando morte fico sem cor sem cheiro jogada fora
mais meus espinhos esses sim deixo vivos
para lembrar a alguém que em algum lugar em uma época
alguém foi feliz comigo

Sou flor sou feliz sou mulher

Inês de Araújo Porpino.



Desde que te beijei 
desde que deliciosamente te toquei
nunca mais voltei a ser como era antes

tu és como uma fonte insaciável para mim
teu cheiro teu sabor misturou-se com o meu

virou um vicio gostoso 
que nunca quero perder

Inês de Araújo Porpino.



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Sinto



Sinto o vento batendo em meu rosto
O sol me aquecendo me deixando em chamas sinto
Sinto a lua me deixando cheia de saudades

Sinto o fulgor de teus carinhos em meu corpo sinto
Tuas mãos a me tocar aumentando meus desejos sinto
Teus lábios me roçando me fazendo arrepiar sinto

Teus sussurros em meu ouvido teu cantar sinto
Teu cheiro minha saudade teu sorriso sinto
Tuas palavras carinhosas provocantes sinto

Sinto-te 

Inês de Araújo Porpino.



Quero morrer em teu sorriso
Apagar minha chamas em teu corpo
Viajar em teus braços suar em sua pele
Quero

Dançar numa balada contigo
Beber na tua boca deslizar em teus lábios
Desfalecer em teu corpo desnudo

Ver sua sombra reflectida na minha abraçada
Morder seu sorriso descarado beber em sua fonte afogar-me

Depois descansar em corpo encostado nele suado perfumado
Dormir não,mais acordar!

Inês de Araújo Porpino.




domingo, 15 de fevereiro de 2015

Foi quando te conheci nem sabia teu nome
Senti um desejo um fogo no teu olhar
Era possível te tocar assim como era também tu tocares em mim

Quando vi já estava em teus braços algo me arrastava p'ra ti
Uma força inexplicável amor a primeira vista
Um olhar provocante lá dentro de mim

Desconhecia toda essa força de um ser único
Lindo homem lindo entre outros homens 
Mais era tu que eu escolhia para mim 

Serei sempre vulcão em ti deixo-te a porta aberta beba de tua seiva
Embarcarei em teu barco viajarei sem leme 
Quero parti e morrer bem agarrando contigo abraçados

Amanhã vai está chuvoso juntos nessa ída sem volta
Seremos nós e mais ninguém!

Inês de Araújo Porpino.

Espero-te noites dias vou de madrugada a dentro
À noite não durmo apenas choro
É meu travesseiro que me acalenta

Quando tudo dorme 
Escuto bem longe um grito um gemido
Uma voz a cantar
Será você me chamando...
Ouço uma voz em melodias
Se eternizam vai ficando no vento no espaço

Venhas amor...espero-te!

Inês de Araújo Porpino.
Foto:Paula Saraiva Costa.





A colombina




E foi assim que ela saiu em busca de sonhos
Brincou em ritmo frenético suou namorou
Em três dias fez o que não fazia em muito tempo
 
Deixou marcas por onde passou marcou passos
Fez a avenida parar com seu gingado carnavalesco
Esqueceu que o tempo tem rotação rápida

Esqueceu os minutos, às horas os amigos tudo
Entregou seu corpo aos encantos da carne do prazer
Entristeceu no tempo real quando chegou a quarta-feira
Chorou caiu e não mais levantou 

E assim terminou a colombina dos meus sonhos dos meus encantos
Não te vejo mais só em minha lembrança em meus sonhos
Todos os carnavais brinco com ela em meus pensamentos
Relembro choro de saudades.

Inês de Araújo Porpino.




sábado, 14 de fevereiro de 2015

Faces



São duas faces que se atraem dois amores
Dois desejos somos dois corpos carne e unha
Duas faces uma paixão uma metade sou eu, a outra metade você 

São duas metades uma alegria na outra satisfação 
Uma metade suavidade na outra metade masculinidade 
São duas metades numa só face uma metade sou eu, na outra metade você 
Se completam se amam se juntam numa só face se querem 

São eternas são carentes numa junção são irreais
Mareja numa mareja nas duas sofrem eu e você 
Quando choro quando ri somos nós uma face duas metades
Vivendo uma na outra em busca dos sonhos dos desejos

Somos duas metades duas pessoas vivendo numa mesma paixão
Num mesmo tempo vivendo o mesmo amor
Uma metade sou eu, na outra metade você, nesse emaranhado de metades.

Inês de Araújo Porpino.




Saudades é não puder te tocar
É não tê-lo ao meu lado
Saudades é não puder te beijar 
É não sentir teu cheiro
Saudades é querer ver teus olhos
É não sentir teu corpo no meu o teu calor
Saudades é não puder acordar em tua cama
É o despertar da manhã sem te ver aqui
Minha saudade és tu meu amor!

Inês de Araújo Porpino.




Ela anda e canta pela a madrugada a fora
Como se suas palavras fossem beijos desnudando a madrugada 
Seu corpo se enlaça no meu como se fosse me possuir

Sua boca  tem gosto de mel extraídos de teus beijos
Ela anda pelo o jardim como se nunca achasse à noite
Ela adoro cabelos soltos vestido de seda azul 

Ri de si mesma colhe flores à noite o dia descansa
Adora um sorriso sarcástico às vezes malicioso
Pode ser chamada de vários nomes de rosas vermelhas 

Ama seu espaço ama a natureza és sol..és flor...
És tua rosa que enfeitiçou e me conquistou...!

Inês de Araújo Porpino.


Foi quando te conheci nem sabia teu nome
Senti um desejo um fogo no teu olhar
Era possível te tocar assim como era também tu tocar em mim

Quando vi já estava em teus braços algo me arrastava p'ra ti
Uma força inexplicável amor a primeira vista
Um olhar provocante lá dentro de mim

Desconhecia toda essa força de um ser único
Lindo homem lindo entre outros homens 
Mais era tu que eu queria 

Serei sempre vulcão em ti deixo-te a porta aberta beba de tua seiva
Embarcarei em teu barco viajarei sem leme 
Quero parti e morrer bem agarrando contigo abraçados

Amanhã vai esta chuvoso juntos nessa ída sem volta
Seremos nós é mais ninguém!

Inês de Araújo Porpino.foto:Paula Saraiva Costa.