domingo, 15 de fevereiro de 2015

A colombina




E foi assim que ela saiu em busca de sonhos
Brincou em ritmo frenético suou namorou
Em três dias fez o que não fazia em muito tempo
 
Deixou marcas por onde passou marcou passos
Fez a avenida parar com seu gingado carnavalesco
Esqueceu que o tempo tem rotação rápida

Esqueceu os minutos, às horas os amigos tudo
Entregou seu corpo aos encantos da carne do prazer
Entristeceu no tempo real quando chegou a quarta-feira
Chorou caiu e não mais levantou 

E assim terminou a colombina dos meus sonhos dos meus encantos
Não te vejo mais só em minha lembrança em meus sonhos
Todos os carnavais brinco com ela em meus pensamentos
Relembro choro de saudades.

Inês de Araújo Porpino.




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