quinta-feira, 25 de junho de 2015

Manhã triste
sem sol
eu aqui sem vida sem cor
sem lume no olhar 

sem calor em meu corpo
você se foi 
deixando-me com frio 
logo no inverno 
não podia ter sido no verão

vivo ou quase vivo
nessa amargura
que se chama de vida
falta braços
para meus abraços 

manhã triste manhã de inverno


Inês de Araújo Porpino.

sábado, 6 de junho de 2015

Senti teu cheiro que deixaste na cama
não escuto tuas palavras 

ficou em silêncio
podia está triste ou relutava em falar
mais amanhã temos outro dia
outra manhã

escuto tuas palavras mesmo que no silêncio 
durmo sem sua voz 
acostumei-me

INES DE ARAÚJO PORPINO