quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Poema sem cor, sem alma

Sinto-me meio morta ou quase morta
Aquele vazio sem fim de quase solidão
Aquela incerteza de que nada tudo vai bem
Tu procuras e não achas não tem vulto nem cor
É sua ausência que não me deixas achar nada

Sinto-te aqui sem alma sem carinho
Teu corpo não existe não existo sem ti
Não tem presença até que sinta à vontade de vires aqui
Nem sei se sentes falta ou talvez não sei só de mim
Durmo sem ti em ti quero estar junto apertada em ti

Meu adormecer na espera de alguém distante 
Meu amanhecer sem ti triste virá com alma nua
Estou aqui bem aqui...olhas...!

Inês de Araújo Porpino 
11-12-2014.
Foto:Paula Saraiva Costa.





Um comentário:

  1. Lindo poema, linda foto, anda perdida sem cor. A alma é um todo,solidão, incerteza, ausência, espera, desejo "Estou aqui bem aqui.... olhas ! A alma está viva, triste mas viva !!!

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